Open Banking: a chave mestra para abrir o setor bancário

Em uma era distante pré-pandemia, lá em 2018, o mundo inteiro praticamente parou ao se dar conta do valor e do potencial dos dados, e ao compreender a urgência em protegê-los. Na época, a consultoria Cambridge Analytica capturou a atenção global ao conseguir convencer centenas de milhares de pessoas conectadas à internet a ceder dados de seus perfis e de toda a sua rede de amigos por meio de um teste de personalidade. A companhia, contudo, prometia a seus clientes um serviço questionável: influenciar ocomportamento de eleitores a partir de um algoritmo capaz de mapear o perfil psicológico de usuários do Facebook. Quando as intenções da empresa se revelaram ao mundo, em um dos maiores escândalos da rede, ela se tornou sinônimo do uso indevido de dados pessoais e coleta de dados de empresas online, mudando o comportamento e o caminho das organizações em relação à proteção das informações. Abrindo oportunidades: do proprietário ao open source Edge computing: a era da descentralização O crescimento vertiginoso que acompanhamos no uso de redes sociais torna os fragmentos de informação que compõem os bits e bytes cada vez mais um insumo para o mercado, e relega a privacidade ao posto de privilégio de outros tempos. No livro The Age of Surveillance Capitalism, Shoshana Zuboff explica como os dados hoje são utilizados como commodity, e conta de que maneira o comportamento de usuários na internet é o produto essencial que alimenta a ferramenta de marketing mais lucrativa da história.

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