BB: Impacto de desligamentos é de R$ 800 milhões no 1º ano, diz Carlos André

Programas de demissão voluntária tiveram adesão de 5.533 colaboradores. banco tem agora 86.140 funcionários O vice-presidente de gestão financeira do Banco do Brasil (BB), Carlos André, disse em teleconferência com analistas nesta sexta-feira que o impacto dos programas de desligamento da instituição será de R$ 800 milhões no primeiro ano.
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No dia 11 de janeiro, o BB anunciou um plano de reestruturação que previa o fechamento de 361 unidades, sendo 112 agências bancárias, e criou dois programas de demissão voluntária (PDV) com a expectativa de adesão de 5 mil funcionários, o que se confirmou. O PDV incluía dois tipos: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco, e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), que estava disponível a todos os funcionários do BB que atendessem aos pré-requisitos.

Em dezembro de 2019, o banco tinha 93.190 funcionários. Foram desligados (fora dos programas) ou aposentados 1.517, com a redução de 5.533 colaboradores pelos programas de PDV. Agora, o banco tem 86.140 funcionários.

O presidente do BB, André Brandão, não descartou novos programas, embora não esteja no plano neste momento. “Tudo depende do mercado [mais competitivo e digital] e adequação do nosso modelo de negócio para atendimento ao cliente”, afirmou na mesma teleconferência.

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