Depois de desistir de IPO em setembro, BR Partners vai tentar oferta novamente

Um novo prospecto preliminar foi protocolado na CVM Depois de desistir de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no dia da preficicação, em setembro do ano passado, o banco de investimento BR Partners vai tentar novamente se listar na bolsa. Um novo prospecto preliminar foi protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Enquanto na tentativa anterior a emissão seria apenas primária – com todo o dinheiro indo para o caixa da empresa – agora deve haver também uma tranche secundária, quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias. Na operação anterior, a oferta-base era de 34.607.779 ações, que com o topo de R$ 18,96 da faixa indicativa poderia fazer a oferta alcançar R$ 885,8 milhões. Agora, ainda não há definição de volume e preço.

Em setembro, segundo o Valor apurou na ocasião, a oferta acabou não saindo porque os controladores não quiseram baixar o preço.

Na tentativa anterior, a oferta era coordenada por BTG, Bank of America, Credit Suisse e Itaú BB. Agora, BTG, Itaú BBA e XP lideram a operação.

Agora, o BR Partners diz que pretende utilizar os recursos da oferta primária para reforço da estrutura de capital e o fortalecimento de balanço, permitindo a expansão especialmente nas áreas de crédito estruturado e mercado de capitais e Sales & Trading.

“A companhia pretende participar mais ativamente de transações que exigem participação do coordenador líder na alocação proprietária da oferta (garantia firme). ter flexibilidade para avaliar a aquisição de parcela maior das ofertas que estrutura nos casos em que, na avaliação da companhia, isto possa gerar retornos atrativos para seus negócios. desenvolver uma plataforma digital para escalar seu potencial de distribuição de produtos estruturados e, com esses três vetores combinados, ter capacidade de gerar mais negócios para a área”.

Em 2020, o banco teve receita total de R$ 222,3 milhões, com crescimento de 35,6%. O lucro líquido foi de R$ 88,735 milhões, com expansão de 16,0%.

Entre os acionistas vendedores estão os fundos BrapInvest, que detêm 100% das ações PN do BR Partners.

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