Jovens usam PIX para “paquerar” e expõem dados pessoais nas redes sociais
O sistema de pagamentos instantâneos PIX veio em uma boa hora: por funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana, permitindo a transferência imediata de valores entre qualquer instituição bancária, a tecnologia está ajudando pequenos empreendedores a receber por produtos comercializados ou serviços prestados com maior agilidade. Porém, a novidade também está sendo usada de forma indevida pelo público jovem. O que é PIX e como funciona o pagamento instantâneo do Banco Central Golpe promete “dinheiro em dobro” após transferência com Pix. entenda 5 coisas que você não deve fazer na hora de usar o Pix Pesquisadores de segurança da companhia eslovaca ESET emitiram um alerta a respeito dos perigos de uma nova tendência que está sendo referida como “pixtinder” ou “pixssexual”. Sim, os internautas brasileiros estão usando o PIX para paquerar online, expondo suas chaves em redes sociais para receber transferências de pequenos valores como “mimos”. Obviamente, tal comportamento traz uma série de riscos. Imagem: Divulgação/ESET Segundo os especialistas, já é comum encontrar publicações como “Não me mande flores, me mande um PIX” ou “Aqui é ruim de conversar, anota meu PIX”, procedidas de chaves que identificam o internauta no sistema de pagamentos. Vale lembrar que chaves PIX podem ser um endereço de e-mail, um número de telefone ou um CPF. não é necessário informar agência bancária ou número da conta para efetuar a transação. -Feedly: assine nosso feed RSS e não perca nenhum conteúdo do Canaltech em seu agregador de notícias favorito.- “Ao iniciar um processo de transferência de valores através do PIX, o sistema exibe o nome completo do titular vinculado à chave e um fragmento do CPF, ou seja, isso pode fazer com que criminosos tenham mais facilidade de encontrar informações sobre possíveis vítimas e entrem em contato com elas posteriormente”, explica Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET Brasil. Imagem: Divulgação/ESET Daniel ressalta que, no caso de chaves que são o e-mail ou número de telefone do internauta, os scammers já teriam “meio caminho andado” para encontrar as informações necessárias para aplicar um golpe na vítima. O ideal é gerar uma chave aleatória sempre que precisar receber via PIX. ainda assim, a exposição desnecessária nas redes sociais continua sendo uma prática não-recomendada. “Mesmo que as pessoas tenham escolhido a opção ‘chave aleatória’ com o intuito de protegerem seus dados pessoais, elas podem estar correndo sérios riscos de segurança ao expor publicamente esse tipo de informação em suas redes sociais”, conclui o executivo. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Câmera da sonda Solar Orbiter filma Vênus, Terra e Marte. confira o vídeo! Caiu aí também? iFood sofre instabilidade nesta terça-feira (26) Fique tranquilo: o WhatsApp não vai publicar suas mensagens no Facebook A inteligência artificial está finalmente começando a nos surpreender Valve quer mudar o jeito de jogar videogames: com controle cerebral