Pix já responde por quase 80% das transferências bancárias
Lançado em 16 de novembro do ano passado, o Pix – sistema de pagamentos e transferências instantâneas do Banco Central (BC) – já responde por 78% de todas as transferências bancárias feitas no Brasil. A informação é do site 6 Minutos, controlado pelo banco digital C6 Bank, que pesquisou os dados tanto do BC, quando da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). 5 coisas que você não deve fazer na hora de usar o Pix O que é PIX e como funciona o pagamento instantâneo do Banco Central Pix, TED e DOC: entenda as diferenças entre os sistemas de pagamento Segundo os dados averiguados pelo site, entre dia 1º de janeiro deste ano e o último domingo, foram efetuadas 87,1 milhões de transferências por meio do Pix no país, o que corresponde a 77,9% do total de transações dessa natureza. Os TEDs ficaram na segunda colocação, com 18 milhões de operações, seguido pelos DOCs, com 6,5 milhões. Para efeito de comparação, o uso do Pix em dezembro do ano passado representava 68,5% do total de transferências. Ainda de acordo com o levantamento, o valor médio das transferências via Pix é de R$ 700 nos dados parciais de janeiro, um ticket médio 1302% maior do que os TEDs (R$ 49,90). -Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!- Maior disseminação Ainda que o Pix venha apresentando ótimos números entre aqueles que já adotaram o sistema, falta ainda uma maior disseminação da solução entre a população. Pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Rede Globo em dezembro do ano passado indicou que quase 30% dos brasileiros não sabem que é possível usar a plataforma não apenas para transferir dinheiro, mas também efetuar pagamentos em estabelecimentos comerciais físicos e online (e-commerce). Um dos maiores motivos para esse desconhecimento seria a baixa adesão do varejo ao Pix. Em sua maioria, as empresas não dispõem de ferramentas que permitam o uso da solução para pagamentos em seus pontos de venda (PDV), bem como fornecem informações sobre as tarifas. No entanto, esse cenário deve mudar nos próximos meses, com as varejistas percebendo as vantagens da plataforma. Custos muito mais baixos e agilidade Por fim, os baixos custos operacionais proporcionados pelo Pix também tem sido apontado como um forte fator de aprovação do sistema do BC. A instituição calcula que cada transação com a plataforma custe R$ 0,0001 para os bancos, valor infinitamente menor – 97,5% para ser mais preciso – do que um TED ou DOC. Além disso, os usuários do Pix também não pagam nada para transferir valores ou efetuar pagamentos pela plataforma. Já para os estabelecimentos comerciais, o custo operacional também é muito menor se comparado ao uso de meios tradicionais, como as maquininhas de cartão, por exemplo. E para os e-commerces, o Pix acaba ainda com uma das maiores dores de cabeça tanto para eles, quando para o cliente: o boleto bancário. Isso porque a plataforma permite o pagamento de serviços e a aquisição de produtos como se fosse uma compra no débito. Na hora de pagar, basta escolher a opção Pix e efetuar o pagamento. Pronto! O dinheiro sai da conta do usuário e vai para a conta da empresa em questão de segundos, a qualquer hora do dia. O Pix eliminará de vez os boletos E por que isso é bom para o consumidor? Porque como a confirmação do pagamento é feita na hora – sem a necessidade de esperar a compensação do boleto, que pode levar até três dias úteis – os e-commerces, por exemplo, conseguem acelerar seus prazos de entrega, uma vez que o dinheiro vai para a sua conta na hora. Com isso, você consegue receber seus produtos mais rapidamente. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Noruega investiga mortes de 23 idosos após vacinação contra COVID-19 Kreese “se rende” a Miyagi em depoimento emocionante sobre ator de Karatê Kid Vacinas da Pfizer e da Johnson & Johnson devem chegar ao BR. processo já começou Planeta anão Ceres poderia abrigar megasatélite com habitats humanos em órbita 8 pontos que explicam por que Cyberpunk 2077 virou um fiasco gigantesco