Twitter pode criar sistema próprio de pagamento com conta integrada

O Twitter deve criar um método próprio de processamento de pagamentos. Segundo o jornal The New York Times, a empresa apresentou documentos para registro de um serviço próprio junto ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos na semana passada. As 10 postagens mais curtidas do Twitter Twitter pode lançar DMs pagas para perfis VIPs Hoje, a rede social permite o envio de dinheiro por intermédio de vários serviços e faz o processamento pela plataforma Stripes. Embora seja eficiente, isso obviamente reduz o lucro do Twitter, afinal uma parte das taxas cobradas vai para a manutenção do sistema em vez do caixa da empresa. Esse deve ser o primeiro passo para a consolidação do ambicioso projeto de Elon Musk de integrar contas bancárias ao Twitter. Em uma sessão de perguntas e respostas no Spaces, o bilionário discutiu seus planos para convencer os anunciantes a voltarem a investir. -Siga no Instagram: acompanhe nossos bastidores, converse com nossa equipe, tire suas dúvidas e saiba em primeira mão as novidades que estão por vir no Canaltech.- Os pagamentos no Twitter são processados por terceiros, mas a rede social pode criar a sua própria solução (Imagem: Divulgação/Twitter) Uma das novidades mencionadas por ele é a capacidade de vincular diretamente o saldo da sua conta bancária à plataforma, permitindo a realização de pagamentos, envio e recebimento de dinheiro (como uma espécie de Pix do Twitter) e fazer a aquisição de itens na rede social, como a assinatura do Twitter Blue, o Super Follow, as gorjetas e coleções de NFTs. Medida poderia ajudar criadores, explica Musk Musk garantiu que essa integração facilitaria a vida dos criadores de conteúdo. Hoje, a monetização é feita de modo terceirizado, leva tempo e gera descontos para o profissional. Se houvesse um sistema integrado, todos esses passos seriam minimizados ou até excluídos. Entre os planos do novo proprietário e CEO da empresa estaria o oferecimento de uma conta real que permitiria o acesso ao mercado monetário como nos bancos. Seria possível contratar cartões de crédito e débito, comprar criptomoedas e até ações pelo sistema. Com a experiência herdada dos tempos de PayPal, serviço do qual foi um dos fundadores, o magnata poderia tirar a ideia do papel mais facilmente. https://t.co/05QY6u4FSD — Robin Wheeler  (@robinw) November 9, 2022
É claro que essa ambição deve levar algum tempo para se concretizar, porque, antes, o dono do Twitter precisa resolver os problemas que ele mesmo criou. Um deles é implementar o modelo definitivo de assinatura do Twitter Blue, trazendo novos recursos que justifiquem o preço de US$ 8 por mês (possivelmente R$ 25,90 no Brasil) e o selo azul de verificação. Além disso, é preciso criar um método alternativo de verificação de contas oficiais de empresas, governos e artistas. A rede social até chegou a implementar um selo cinza Oficial, mas o executivo decidiu matar a novidade sem dar mais explicações. Um dos temores de se ter o blue check liberado é de aumentar a quantidade de perfis fakes, afinal qualquer um poderia criar uma conta para enganar os outros. Outra dificuldade é a falta de mão de obra operacional para tocar um projeto desse tamanho. Com a equipe reduzida pela metade, fica difícil para os desenvolvedores se dedicarem à construção de uma ferramenta de pagamento, que seria quase como uma nova empresa.

Share